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DESASSOSSEGO
Artificial ou não, os rumos da crise institucional fabricada por Bolsonaro, com apoio de frações dos militares, do sistema financeiro e do agronegócio, principais beneficiados com o ultraliberalismo neofascista, reacendem as preocupações com a eleição de outubro próximo e o futuro da democracia. O quadro é inquietante, pela tradição golpista das elites nativas.

 
INSEGURANÇA
Os militares que compõem o governo continuam a estimular e reforçar os ataques de Bolsonaro às instituições, a desqualificação do processo eleitoral, as violações à Constituição e as ameaças golpistas. Na sociedade, fica a dúvida se este é o pensamento hegemônico nas Forças Armadas.


ESTROPÍCIO
Estudo feito por três renomados acadêmicos mostra que Bolsonaro trabalha cerca de 4,8 horas por dia e que a média caiu de 5,6 em 2019 para 3,6 este ano. A análise leva em consideração os aspectos formais de governança e governabilidade, porque na real ele atua 24 horas por dia para destruir a democracia e acumular poderes absolutos. Por isso defende tanto a ditadura.


ANORMAL
Muito estranha, às vésperas das eleições, a operação da Polícia Federal contra o Consórcio do Nordeste para investigar a compra de respiradores, dois anos após o fato e mesmo comprovado que não houve má fé dos agentes públicos. O caso torna-se ainda mais incomum por não ter ocorrido até agora nenhuma apuração dos escândalos descobertos na CPI da Covid.


DESSACRALIZAÇÃO
O incidente com o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, cuja arma disparou no Aeroporto de Brasília, demonstra o caráter duvidoso e o falso moralismo dos evangélicos que infestam o governo Bolsonaro. Demitido em escândalo por cobrança de propina, agora se descobre que o pastor anda armado. Modelo do “homem de bem” bolsonarista que tanto fala em Deus.

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