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COLUNA SAQUE

CONTA ALTA
Se a tragédia bolsonarista encerrar mesmo com a eleição do dia 2 de outubro, como quer o povo - vide as pesquisas - as Forças Armadas vão amargar, em apenas quatro anos de governo, um desgaste igual ou pior do que os 21 anos de ditadura civil militar (1964-1985). Estudos posteriores poderão precisar. É o preço a pagar pela participação na aventura neofascista de Bolsonaro.

 

UM DESRESPEITO
Segundo O Globo, as Forças Armadas souberam pela mídia que o desfile de 7 de setembro no Rio foi transferido do centro da cidade para Copacabana. Caso seja real, confirma como têm sido usadas e desrespeitadas por Bolsonaro. Dias atrás, a caserna desmentiu nota do jornal sobre insatisfação no alto comando com o general Paulo Sérgio Nogueira, ministro da Defesa.

 

SEM SAÍDA
Além de reafirmar a liderança absoluta de Lula, com 18 pontos à frente, a recente pesquisa Datafolha mostra que o povo não embarca mais na conversa fiada de Bolsonaro. Por exemplo, entre os beneficiários do Auxílio Brasil, que passou de R$ 400,00 para R$ 600,00 em manobra eleitoreira, a diferença é de 27 pontos percentuais. Os truques fracassam e a prisão se aproxima.

 

ENGANA TOLO              
A possibilidade concreta de Bolsonaro ser preso caso perca a eleição - se reeleito pode escapar por mais quatro anos - existe pelos crimes comuns e de responsabilidade cometidos no mandato e não por “perseguição”, como ele diz para enganar a minoria que o segue. Na história republicana brasileira, nunca as elites foram tão condescendentes com os abusos de um presidente.

 

NO DESESPERO
A nova manobra bolsonarista, via Arthur Lira (PP-AL), para tentar intimidar a legalidade após a Carta pela Democracia, de querer reduzir o poder dos governadores sobre as PMs, pode vingar na Câmara, mas tem pouca chance de passar no Senado e, no último caso, vale recurso ao STF, pois viola o pacto federativo ao inferiorizar a soberania dos estados. Puro desespero.

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