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SABOTAGEM
Pelo que disse no Roda Viva, Roberto Campos Neto não vai baixar os juros. No afã de impedir a retomada do desenvolvimento econômico para sabotar o governo Lula, o bolsonarista que preside o Banco Central prejudica toda a população. É inaceitável, até porque a agenda ultraliberal foi derrotada nas urnas. Está na hora de o Ministério da Fazenda enquadrar o BC. Pelo Brasil.

 

CRIMINOSAMENTE
Os fatos confirmam que Campos Neto, presidente do BC, cujo avô, Roberto Campos, foi ministro do Planejamento da ditadura civil militar (1964-1985), tenta sabotar o governo Lula. É visível a olho nu. Bolsonarista assumido nas redes sociais, ao manter os juros nas alturas ele condena dezenas de milhões de brasileiros ao desemprego, à fome, à falência financeira e social. Crime.

 

CONSENSO
Campos Neto não tem mais a menor condição de continuar na presidência do Banco Central. A onda de protestos só faz crescer, a insatisfação no Congresso se alastra e a situação torna-se cada vez mais insustentável. Consolida-se no país a convicção de que os juros têm de cair, brusca e imediatamente. Objetivos só alcançáveis com a troca no comando do BC.

 

DESASTRE
Uma elevação considerável. Entre 2019 e 2022, a população de rua aumentou 38%, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). É o resultado desastroso do caráter elitista e antipovo da agenda ultraliberal imposta pelo governo Bolsonaro. Não em vão foram derrotados nas urnas na eleição do ano passado. O povo escolheu a democracia social. Ainda bem.

 

PUNIÇÃO
Segundo a Folha, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, promete punir todos os militares envolvidos nos atos terroristas contra os três poderes, dia 8 de janeiro. Que sejam punidos também os que participaram de outras manifestações golpistas, como o escandaloso caso de Pazuello, em 2021. É o que manda a Constituição.  A impunidade mancha as Forças Armadas.

 

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