COLUNA SAQUE
AUTORIDADE
Flagrado em traição ao governo para favorecer o mercado e o Centrão, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), pode até não ser demitido, para evitar abalos na governabilidade, mas todos os nomes bolsonaristas indicados para o Conselho de Administração da Petrobras têm de ser vetados, inclusive para ele sentir quem de fato manda e governa.
VACILAÇÃO
A indecisão do governo em acabar com a PPI (Paridade de Preços Internacionais), imposto pela agenda ultraliberal após o golpe de 2016, que só beneficia os grandes acionistas e sangra o povo brasileiro, abre espaço para traições como a do ministro Alexandre Silveira (PSD), das Minas e Energia, com as indicações de nomes bolsonaristas para a Petrobras.
TENÊNCIA
Lesa-pátria: dos R$ 188 bilhões de lucro em 2022, às custas do povo brasileiro, o Conselho da Petrobras quer dividir R$ 35,8 bilhões com os acionistas. Mais motivos para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tomar tenência na vida, parar de querer contemporizar com o mercado e fazer o governo pôr fim logo à política de PPI. Melhor para o Brasil.
ATITUDE
Se cumprir os compromissos assumidos na campanha eleitoral, o governo Lula tem a obrigação de sepultar a PPI (Paridade de Preços Internacionais), responsável pelos constantes aumentos nos preços dos combustíveis, e cancelar nomes e iniciativas que possam facilitar a privatização da Petrobras. Peitar o mercado. O momento é agora. Senão se torna refém.
PODEROSO
O ex-governador da Bahia, Rui Costa, hoje ministro chefe da Casa Civil, ganha ainda mais poder no governo Lula com a transferência da Agência Brasileira de Inteligência do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) para a pasta que comanda. Além de desmilitarizar a Abin, as informações estratégicas passam a se concentrar no núcleo duro da governança.
