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OVERDOSE

Soa como exagero a afirmação de que os EUA usarão o Brasil para sabotar o Brics. É óbvio que tentarão e pressionarão muito, mas não parece provável que o governo Lula vá se prestar a este papel. A diplomacia brasileira tem capacidade para saber conduzir os interesses nacionais, do bloco e a política de parceria com os norte-americanos, sem se dobrar ao império.

 

COERÊNCIA

A recusa em assinar declaração da Comissão de Direitos Humanos da ONU contra a Nicarágua ajuda a desmontar as equivocadas conclusões de que o Brasil se rendeu aos interesses dos EUA e da UE. Decisão vai na mesma linha do apoio à retirada das tropas russas do território ucraniano, da condenação às sanções contra a Rússia e ajuda militar à Ucrânia.  

 

CONCRETUDE

O jurista Alysson Mascaro, professor da USP, lança luz sobre o cenário atual. "Lula não se entregará ao imperialismo, mas o governo hoje é menos nacionalista. Hoje o Brasil tem medo de adotar uma postura mais independente. A esquerda brasileira hoje é mais pragmática do que ideológica e o governo não vai abraçar o Brics com a mesma força de antes".

 

IMPUNIDADE

A tolerância do sistema com a extrema direita é absurda. Se fosse um político de esquerda, já estaria preso há muito tempo. O escândalo de que Bolsonaro vendeu para os árabes a Refinaria Landulfo Alves, na Bahia, por um terço do valor real, em troca de joias raras, é gravíssimo. Só um lote apreendido pela Receita Federal vale R$ 17 milhões. A face criminosa dos “patriotas”.

 

PROPINA

“Presente?!?!? Vai ver se eu estou lá na esquina, mídia sem vergonha. Presente é caixa de chocolates. 17 milhões de reais em joias é propina, corrupção!”. Realista, a observação do economista Eduardo Moreira sobre a descoberta de que Bolsonaro, como presidente da República, trocou uma refinaria por joias valiosas. O choro bolsonarista é porque acabou a mamata.
 

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