COLUNA SAQUE
PADRÃO BRASIL
A jovem democracia brasileira segue na resistência, se fortalecendo: derrotou a ditadura civil militar (1964-1985), passou bem pelo impeachment de Collor, em 1992, unindo o país, superou a farsa da deposição de Dilma, em 2016, que jogou o Brasil no fascinazismo, agora neutralizou novas tentativas golpistas da extrema direita com Bolsonaro, que deve acabar na cadeia.
DESTINO SELADO
Que Bolsonaro vai ser preso, ninguém mais duvida. Até o alto comando das Forças Armadas já dá como certa a prisão do ex-presidente e diz que nada mudará na caserna. Nem poderia mudar, afinal se trata de roubo do patrimônio da União. A mesma posição tem a cúpula do PL. Pois é, muitos militares, políticos e empresários devem ter o mesmo destino.
RIGOR TOTAL
A descoberta, através do celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, de que o também tenente-coronel André Luís Cruz Correia, integrante da segurança de Lula, fazia parte de grupo que pregava golpe de Estado, mostra que todo cuidado é pouco na proteção do presidente. Como diz a sabedoria popular, “seguro morreu de velho”.
NO AGUARDO
Críticas duras contra o voto do ministro Cristiano Zanin, do STF, na definição da quantidade que separa o usuário de maconha do traficante. Votou como um reaça. Que ele não volte a decepcionar o Brasil quando se tratar de questões políticas, institucionais, de preservação da legalidade, da democracia e dos valores republicanos. Chega de supremas decepções.
NOVA ORDEM
Excelente, do ponto de vista geopolítico, para o equilíbrio de forças no mundo, a entrada de seis novos países - Argentina, Irã, Emirados Árabes, Egito, Etiópia e Arábia Saudita - no Brics, para somar ao Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Passam a acumular 37% do PIB global. Só se opõem os capachos dos EUA, do dólar e do império. A terra é redonda, e gira.
