COLUNA SAQUE
COM SOBERANIA
Na abertura da Assembleia Geral da ONU, onde Bolsonaro passou vergonha, Lula voltou a atrair as atenções do mundo ao defender o direito de os países em desenvolvimento decidirem o próprio caminho. Posição que tanto irrita as grandes potências e também as elites nativas, formadas para servir ao império e que não aceitam a soberania do Brasil perante os EUA e a UE.
SÓ ILEGALIDADE
Devastador, o relatório do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) sobre abusos praticados durante a Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba e na 8ª Turma do TRF-4. Envergonha o Judiciário, expõe os crimes cometidos por quem deveria promover a Justiça mas, pelo contrário, usou o aparato judicial para favorecer um projeto de poder de caráter, indiscutivelmente, fascinazista.
MAIS SUJEIRA
Como a mídia corporativa, ultraliberal, tenta esconder, vale lembrar as irregularidades descobertas pelo CNJ na 13ª Vara Federal de Curitiba e na 8ª Turma do TRF-4, responsáveis pela Lava Jato: “Falta de dever de cautela, de transparência, de imparcialidade e de prudência dos magistrados”. Mais complicação para Moro, Dallagnol e a criminosa República de Curitiba.
SEM MORAL
Depois de tudo já revelado pela Vaza Jato, Operação Spoofing e agora a correição do CNJ, além de outras descobertas medonhas, só defende a Lava Jato quem se beneficiou com a operação, ajudou a cometer os crimes e teme prisão, além dos tolos, sempre manipulados. Confirma-se o acerto da decisão de Dias Toffoli, do STF, de anular as provas da leniência com a Odebrecht.
DOIS DESASTRES
Têm toda razão as críticas contra a postura assumida no STF pelos ministros André Mendonça e Nunes Marques, como faz agora a relatora da CPMI dos atos terroristas, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que os acusa de interferência no Legislativo. Indicados por Bolsonaro, eles têm atuado mais no plano político-ideológico do que como guardiões da Constituição.
