COLUNA SAQUE
LÁ ATRÁS
Derrotada nas urnas e desmascarada na intentona golpista, agora a extrema direita tenta usar o Parlamento para punir o STF por ter defendido a democracia e impedido o golpe bolsonarista. Mas, se o Supremo tivesse evitado a farsa do impeachment, os abusos da Lava Jato, a prisão ilegal de Lula, entre outros crimes, o fascinazismo não teria a força que tem hoje.
É DEGENERAÇÃO
Está correto o presidente do STF, Roberto Barroso, ao dizer que “atacar as supremas cortes, mudar a forma de indicação de ministros, abreviar a permanência no cargo, interferir em seu funcionamento interno são opções políticas que não têm bons antecedentes democráticos”. Sem dúvida, subordinar a Justiça a maiorias política e econômicas degenera a democracia.
SÃO IRRESPONSÁVEIS
A conduta de figuras da direita e extrema direita com poder no Parlamento, como os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de aprovar matéria já julgada inconstitucional pelo Supremo, como o marco temporal, e reduzir poderes do STF, é irresponsável e criminosa. Vai jogar o Brasil em uma séria e perigosa crise institucional.
ATÉ DEMOROU
A julgar pelas últimas declarações, denunciando a insistência do exército israelense em matar civis nos ataques a Gaza e o terrorismo praticado por Israel - faltou acrescentar de Estado - Lula mudou de postura em relação aos conflitos no Oriente Médio. Está correto. Quem respeita a dignidade da pessoa humana repudia o genocídio sionista contra os palestinos.
PURA ARMAÇÃO
A constatação de que Michael Messias, preso domingo, no Rio, em ação conjunta da PF com o Mossad - serviço secreto israelense - não é ligado a nenhum grupo terrorista, mas sim cantor de pagode contratado para fazer show no Líbano, desmascara totalmente a farsa da Operação Trapiche, maquinação sionista para confundir a opinião pública brasileira.
