COLUNA SAQUE
Por Rogaciano Medeiros
NA HISTÓRIA
Setembro, o mês que anuncia a chegada da primavera, das flores, do verão, da tão esperada alta estação, entra para a História do Brasil com duas datas de grande significado. O dia 11 marca a condenação inédita de um ex-presidente - Bolsonaro - e auxiliares por conspiração para golpe de Estado e o 21 a retomada da mobilização popular, a volta do povo às ruas.
SENTIU PRESSÃO
A decisão do presidente da Câmara de vetar a indicação de Eduardo Bolsonaro para líder da minoria, manobra do PL para tentar livrá-lo da cassação por falta, é mais um fruto da excelente mobilização popular de domingo, quando Hugo Motta (PL-SP) foi duramente repudiado pelas aprovações da PEC da bandidagem e da urgência para anistia aos golpistas.
PATRIOTISMO RAIZ
Só os teleguiados e obtusos, imensa maioria da direitona fascinazista, não enxergam a enorme diferença. No 7 de setembro, data da Independência do Brasil, os bolsonaristas traidores da pátria tiveram a petulância de exibir uma bandeira dos EUA, enquanto domingo, na festa da democracia, as forças populares desfilaram com enorme bandeira brasileira. Patriotismo raiz
ALTERA NADA
A obsessão de Trump e dos bolsonaristas por Alexandre de Moraes, ao ponto de agora até a mulher do ministro do STF ser sancionada, só vai deixá-los ainda mais estressados e desesperados. As sanções incomodam, mas na prática não mudam nada. O Brasil é soberano, o STF já condenou e vai prender os golpistas, inclusive o chefão Bolsonaro, queiram ou não os EUA.
COOPERAÇÃO BRICS
A luta é árdua e desproporcional, pois o inimigo é poderoso, mas o Brasil tem resistido muito bem às agressões dos EUA, com sabedoria, habilidade e apoio integral do Brics, o bloco de países com regimes distintos, mas unificados na defesa da multipolaridade, da autodeterminação dos povos e no enfrentamento ao imperialismo. Cooperação por nova ordem mundial.