Fundações pagam salários maiores do que empresas

O estudo considerou associações comunitárias, fundações privadas, entidades religiosas, instituições educacionais de saúde sem fins lucrativos. Não estão inclusos sindicatos, partidos políticos, condomínios e órgãos paraestatais. 

Por Itana Oliveira

O modelo de trabalho brasileiro é absurdamente capitalista. Grandes empresas estão focadas no lucro e não consideram a remuneração do trabalhador prioridade. Estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), afirma que, em 2023, fundações privadas e associações sem fins lucrativos pagaram aos funcionários, em média, R$ 3.630,71, valor que corresponde a 2,8 salários mínimos, enquanto empresas pagaram o equivalente a 2,5 salários mínimos. 

 

Com crescimento de 4% entre 2022 e 2023, fundações privadas e associações sem fins lucrativos empregaram 2,7 milhões de pessoas, número que representa 5,1% do total de trabalhadores no país.

 

O estudo considerou associações comunitárias, fundações privadas, entidades religiosas, instituições educacionais de saúde sem fins lucrativos. Não estão inclusos sindicatos, partidos políticos, condomínios e órgãos paraestatais. 

 

Apesar de não apresentar novidades sobre o sistema de exploração capitalista, a pesquisa é essencial para situar a classe trabalhadora sobre as prioridades do mercado e a compreender-se como estrutura indispensável para o capital, que depende da mão-de-obra humana para se manter.