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COLUNA SAQUE

LEGALIDADE
A decisão do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, de negar pedido do PL de invalidação de 279,3 mil urnas do 2º turno, sem apresentar provas e não incluir também o 1º turno - as urnas foram as mesmas -, além de multar o partido em R$ 22,9 milhões, por litigância de má-fé, mostra que a melhor maneira de derrotar o fascinazismo bolsonarista é com a aplicação da lei.

 

FELIZMENTE
Ainda bem que os deuses da democracia colocaram Alexandre de Moraes no comando da mais importante eleição da história brasileira. Afinal, se não fosse a coragem dele, o golpe, claro que não no formato de 1964, estaria consumado, Bolsonaro reeleito e o projeto fascinazista ganharia poderes absolutos. O Brasil afundaria em anos de autoritarismo e obscurantismo.

 

CONTRADIÇÃO
A dialética da vida produz ironias que servem de lição. Indicado para o STF por Temer, o vice que se tornou presidente com o golpe do impeachment de 2016, tão criticado na época da indicação por setores progressistas, o ministro Alexandre de Moraes entra para a História do Brasil como um dos principais personagens da República que ajudaram a salvar a democracia.

 

CRIMINOSAMENTE
O caso da criança impedida de passar em um bloqueio de estrada para uma cirurgia nos olhos, a destruição de praça de pedágio, com fogo em ambulância, caminhões e até tortura de pessoas, tudo isso em Sorriso (MT), desmascaram de vez a conversa fiada de que são atos pacíficos e expõem a conivência de instituições que deveriam cuidar da segurança da sociedade.

 

CONSENSO
Que sirva de alerta para empresários financiadores de atos antidemocráticos, parlamentares, agentes públicos e pastores, o revés na tentativa golpista do PL, Valdemar Costa Neto, Bolsonaro e militares do governo inconformados com o fim da boquinha. Há um consenso nacional de tolerância zero com as ameaças à legalidade. Vêm muitas prisões por aí. Quem viver, verá.

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