COLUNA SAQUE
ESTÁ PROVADO
A conclusão do TRF-1, de que a ex-presidenta Dilma não cometeu pedaladas fiscais, desmascara os “entendidos” que negaram ter sido mais um golpe de Estado das elites, a farsa do impeachment de 2016. A alegação era de que a decisão foi referendada pelas instituições. Pois bem, agora está provado que a institucionalidade, de novo, serviu ao golpismo. Vício da época colonial.
USO CRIMINOSO
Nem tudo que tem o aprove do Estado, o carimbo institucional, significa que seja justo, ético, coerente com os valores republicanos, democráticos, humanísticos. A criminosa Lava Jato, a farsa do impeachment de 2016 e a prisão ilegal de Lula são três exemplos recentes da história brasileira em que as instituições foram usadas criminosamente contra a democracia e o povo.
NUNCA MUDARAM
As elites nativas, formadas para servir exclusivamente a metrópole, o império - já foi Portugal, Inglaterra e agora os EUA - nunca gostaram de povo, tampouco de democracia, nem mesmo a liberal burguesa. O que sempre fizeram foi usar o Estado para meter mão na riqueza nacional. Por isto mesmo são entreguistas e tentam criminalizar os movimentos sociais.
PAGANDO CARO
Embora não seja nenhum santinho, a condenação a 20 anos de prisão, na operação Spoofing, do hacker Walter Delgatti Neto, 72 horas após ele depor na CPMI dos atos terroristas, é tida como retaliação da extrema direita por ele ter revelado os delitos de Moro, Dallagnol e a República de Curitiba na Lava Jato e delatado os crimes contra a democracia de Bolsonaro e Zambelli.
DOMÍNIO PÚBLICO
Coincidência ou não, o fato é que o juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, que condenou o hacker Walter Delgatti Neto a 20 anos de prisão, é conhecido pela posição raivosa antipetista, ao ponto de em 2017 ter mandado fechar o Instituto Lula, alegando que era utilizado para a “prática de crimes”. Dizem que é um lavajatista raiz. Está explicado.
