COLUNA SAQUE
Por Rogaciano Medeiros
EXTREMA TRAIÇÃO
Mais um crime de lesa-pátria da extrema direita. Os bolsonaristas, o Centrão, as bancadas do boi, da bala e da bíblia, estão aproveitando a repercussão internacional com a chacina do Rio - cerca de 130 mortos -, para tentar incluir as milícias e facções criminosas na lei antiterrorismo. A inclusão permite que os EUA invadam o Brasil, como pediu a Trump o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
SÉRIOS APUROS
Se, como diz popularmente, “for a vera” a convocação do STF para que o governador do Rio explique o motivo de uma operação policial para cumprimento de mandado de prisão ter causado tantas mortes, Cláudio Castro estará em sérios apuros. Não há como explicar tamanha letalidade do Estado. O monopólio da força é estatal, mas há limites constitucionais.
COMO BOLSONARO
A fraude e a violência são marcas registradas da extrema direita e boa parte da direita dita “liberal”, que se sustentam em lideranças truculentas, autocráticas, aversas à democracia e que sempre prometem soluções mágicas. Assim como Bolsonaro, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), é um político muito despreparado, daqueles para quem a força resolve tudo.
PURA CANALHICE
A mídia corporativa começa a lançar dúvida sobre o agendamento para terça-feira (04-10) do julgamento do pedido de cassação do governador Cláudio Castro (PL) por abuso de poder econômico e político na eleição de 2022. Alega ser uma retaliação da Corte pela carnificina nos complexos da Penha e Alemão. É o “Jornalismo Canalha”, bem descrito no livro de José Arbex Jr.
TERROR ESTATAL
A polêmica gerada com a chacina do Rio, celebrada vergonhosamente por governadores e parlamentares da oposição, reflete o preocupante estágio que a República e a democracia atravessam no Brasil. É terminantemente incompatível com a civilidade, com a ética humana, o Estado matar mais de 120 pessoas em menos de 24 horas em uma operação policial. Inconcebível.
