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OFENSA
A revisão na privatização da Eletrobras ultrapassa o tolo argumento de desrespeito ao que já foi firmado, pois se baseia no fato de que o país foi lesado, descaradamente. Além de a estatal ter sido vendida por R$ 33,7 bilhões, um terço do valor real, a União detém 43% das ações e possui somente 10% dos votos. Crime contra o Brasil. Ofensa à soberania nacional.

 

RECADO
Ao dizer que está “preocupado” com a revisão na privatização da Eletrobrás, planejada pelo governo para tentar corrigir um dos piores crimes de lesa-pátria cometidos por Bolsonaro, o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), deixa claro que vai criar empecilhos nesta e em outras questões decisivas no embate entre a democracia social e a agenda ultraliberal.

 

BANDIDAGEM
Derrotada nas urnas, a extrema direita usa a Câmara Federal, onde tem a presidência e maioria entre os deputados, para boicotar projetos do governo Lula que contrariem a agenda ultraliberal, o rentismo, revejam privatizações lesivas à soberania nacional e promovam políticas públicas que ajudem na desconcentração da riqueza. Espécie de semipresidencialismo bandido.

 

DESAFIOS
O governo precisa de habilidade, competência e paciência para saber lidar e, se possível, até reverter, dois trunfos que as forças políticas comprometidas com o ultraliberalismo detêm: maioria no Parlamento, de predominância ultraconservadora, e a presidência do Banco Central, onde o bolsonarista Campos Neto sabota a retomada do desenvolvimento econômico.

 

MOBILIZAÇÃO
Ainda nem completou cinco meses e o governo Lula enfrenta desafios consideráveis para tornar realidade a retomada da democracia social. E a tendência é a neofascismo ultraliberal ficar ainda mais agressivo. Por isso é importante, sem desprezar o plano institucional, apostar forte na mobilização popular. Povo nas ruas.

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